segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Pais que Educam Filhos em Casa São Retratados como Terroristas em Exercício Financiado pelo Ministério de Segurança Nacional dos EUA

Kurt Nimmo
Uma reportagem da TV KOMO 4 News mostra o retrato assustador da polícia lutando contra “pais revoltados” em uma simulação de tiroteio em uma escola. Treinamentos policiais visando tudo entre adeptos da educação escolar em casa e constitucionalistas (“extremistas de direita” no jargão governamental) estão longe de ser raridade. Tais exercícios agora são um fator proeminente no estado policial em expansão.
Em 2002, Alex Jones fez a cobertura de uma simulação de tiroteio em uma escola realizada pela polícia que visava os homeschoolers (adeptos da educação escolar em casa), assunto incluído em seu filme Police State Trilogy (Trilogia Estado Policial). Desde aquele tempo, o esforço de difamar os pais que decidem educar os filhos em casa como extremistas e terroristas só aumentou.

Exercícios do Estado Policial Agora São Parte do Ambiente da Escola Pública

Em 2004, policiais em Muskegon, no estado americano de Michigan realizaram um “falso ataque” a um ônibus escolar como parte de um exercício de contraterrorismo. Os terroristas retratados no exercício não eram muçulmanos fanáticos, nem mesmo os imaginários extremistas de direita; eram supostamente fanáticos homeschoolers.
De acordo com o jornal Muskegon Chronicle, o exercício era uma simulação de um “ataque realizado por um grupo radical chamado Pirados Contra as Escolas e a Educação, que acreditavam que todos deveriam receber educação escolar em casa”, noticiou o Homeschool World em setembro de 2004.
 O ataque simulado foi financiado pelo Ministério de Segurança Nacional (DHS: Department of Homeland Security).
O Prison Planet.com noticiou:
O falso ataque foi financiado por uma verba do Ministério de Segurança Nacional e exigia a participação dos estudantes atuando como vítimas feridas, envolvendo também hospitais, necrotérios e manequins pintados com a aparência de crianças mortas, com pais orientados a correr às salas de emergência desesperados acreditando que seus filhos haviam morrido.
O Distrito de Ensino Fundamental da Área de Muskegon posteriormente teve que se desculpar por caracterizar homeschoolers como terroristas após centenas de reclamações.
Estereótipos sistematicamente usados pela mídia demonizam os pais que dão educação escolar em casa aos filhos como jecas, retardados e extremistas, apesar do fato de que as competições locais e nacionais de soletração são rotineiramente ganhas por crianças educadas em casa.
Os incessantes ataques aos adeptos da educação domiciliar são uma tentativa de neutralizar quaisquer alternativas dos pais de colocar seus filhos nos gulags estatais de reabilitação conhecidos como “sistema de ensino público”.
“Michigan é o epicentro da agenda para transformar todas as escolas em centros de internação de jovens, realizando lavagem cerebral em todas as crianças para que aceitem a presença de câmeras de vigilância, escaneamento biométrico para acesso às instalações e compra de comida, crachás com localizador e homens uniformizados apontando armas para eles como normal”. Paul Joseph Watson e Alex Jones escreveram em 6 de novembro de 2008: “Somado a isso está a agenda declarada de não educar, mas imbecilizar e fazer lavagem cerebral com uma retórica humanista bizarra sobre os males da família, tudo em preparação para uma suave aceitação da escravidão na fase adulta como uma formiga operária no controle da matrix da elite”.
Mas não são somente os adeptos da educação domiciliar que são retratados como terroristas nos treinamentos do governo em escolas.
Em 2011, o condado de Pottawatamie, no estado de Iowa, um treinamento conduzido pelo Ministério de Segurança Nacional simulava um tiroteio em uma escola. O atirador foi retratado como “um adolescente branco, cuja família estava envolvida em manifestações contra a imigração ilegal” e que apoiava a Segunda Emenda (emenda da constituição americana que garante o direito a posse e porte de armas). O pai do atirador era retratado como membro de um “grupo supremacista branco clandestino”, de acordo com um e-mail enviado à Infowars.com.
As crianças nas escolas agora são rotineiramente sujeitadas a exercícios sem aviso prévio. Em uma escola em Michigan em 2006, policiais militarizados levaram estudantes “das salas de aula para os corredores, onde foram revistados pelos policiais e questionados sobre o que levavam nos bolsos. A agência noticiosa Associated Press noticiou que algumas crianças ‘ficaram tão assustadas que quase molharam as calças’”.
“Nos anos após o ataque terrorista aos EUA em 11 de setembro de 2001 e o massacre de Columbine, houve um esforço conjunto para fazer as simulações de emergência nas escolas muito mais ‘realistas’ e intensas”, escreve Michael Snyder. “Infelizmente, o fato de esses exercícios estarem traumatizando tantas crianças não parece incomodar muitas pessoas. Será que realmente precisamos de treinamentos contra atiradores em que homens apontam armas para os nossos filhos e lhes dão tiros de festim?”
Snyder também documenta numerosos exemplos em que a direção da escola, juntamente com a polícia militarizada e muitas vezes operando com autorização do Ministério de Segurança Nacional, realocaram crianças durante simulações de ataque terrorista e ações contra atiradores. As escolas também realizam rotineiramente simulações de confinamento, uma atividade que naturalmente acostuma as jovens mentes a aceitar um estado policial cada vez mais invasivo.
“As escolas se tornaram prisões high-tech", escreveu Steve Watson em 2007. “Crianças nos EUA e no Reino Unido estão sendo condicionadas a aceitar que não são livres, e que devem se submeter a leis draconianas e medidas para sua própria segurança... Todos os dias publicamos reportagens dos principais meios midiáticos documentando essa assustadora tendência”.

Educação escolar em casa: Parte da Construção do Terror Doméstico

A demonização dos americanos que se opõem a internar seus filhos em centros de reabilitação públicos data de antes da criação do Ministério de Segurança Nacional e dos ataques de 11 de setembro de 2001.
De acordo com a revista Time, a retórica que supostamente contribuiu para o ataque a bomba ao prédio federal na cidade de Oklahoma veio de “elementos do pensamento de extrema direita bem conhecidos: resistentes fiscais, cristãos adeptos da educação domiciliar, teóricos da conspiração... e tipos autossuficientes” em oposição ao governo federal.
Lew Finch, superintendente das escolas em Cedar Rapids, no estado de Iowa, foi ainda mais longe e culpou os homeschoolers pelo ataque a bomba. “Existe um movimento dedicado, muito bem organizado e financiado na América que é enfaticamente anti-escolas públicas e anti-governo”, disse ele a Des Moines Register em 4 de maio de 1995. “O exemplo absoluto desse sentimento é o ataque a bomba do prédio federal na cidade de Oklahoma”.
“Iremos continuar a ver homens armados aterrorizarem nossos filhos, apontar armas para suas cabeças e lhes fazer lavagem cerebral para aceitarem viver sob uma tirania, a não ser que os pais e organizações de professores se unam para abrir enormes processos contra os responsáveis e denunciarmos veementemente a traiçoeira sovietização do sistema de ensino público”, destacaram Watson e Jones.
Os pais que fornecem educação escolar aos filhos e as organizações, também, fariam bem em combater a propaganda traiçoeira do governo que os compara a terroristas. Se não tiverem oposição, essa campanha em massa de lavagem cerebral irá se converter uma geração inteira, fazendo-a acreditar que a educação escolar em casa é não apenas má e socialmente nociva, mas também uma fábrica de terroristas.
O objetivo é erradicar completamente a educação guiada pelos pais e a ameaça que ela representa aos centros públicos de doutrinação que treinam as crianças a participar passivamente da sua própria destruição enquanto simultaneamente se tornam adoradores do governo.
Traduzido por Luis Gustavo Gentil do original do Infowars: Homeland Security Funded Exercise Portrayed Homeschoolers as Terrorists
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